Pierre Le Gros, o Jovem

Pierre Le Gros, o Jovem
Pierre Le Gros, o Jovem
Detalhe da tumba de Gregório XV na Igreja de Santo Inácio, Roma
Nome completo Pierre Le Gros
Nascimento 12 de abril de 1666
Paris, França
Morte 3 de maio de 1719 (53 anos)
Roma, Itália
Nacionalidade francês
Ocupação Escultor
Movimento estético Barroco

Pierre Le Gros, o Jovem (Paris, 12 de abril de 1666 - Roma, 3 de maio de 1719),[1] também conhecido como Pierre Le Gros II ou Pierre Legros, foi um escultor francês que trabalhou principalmente em Roma, realizando diversas obras importantes para clientes eclesiásticos, em especial os jesuítas e dominicanos.[2]

Le Gros pertenceu à escola barroca de escultura, e seu estilo, fiel à escola, mostra um notável dinamismo e dramaticidade, enquadrando-se ademais na filosofia da Contra-Reforma para as artes, que era a diretriz adotada pelo clero católico, ao qual serviu, para a decoração de seus locais de culto. Tal diretriz procurava em essência usar a arte para a propaganda da fé e da Igreja institucionalizada, representando temas sobre as vidas dos santos e mártires, e sobre os princípios fundamentais da doutrina, sempre didaticamente e com um apelo direto à emoção, buscando maravilhar o devoto em composições grandiloquentes instaladas em ambientações suntuosas.

Mesmo sendo francês de nascimento, sua arte é mais adequadamente estudada dentro da história da escultura italiana, pela qual foi mais influenciado e para a qual deu a sua mais importante contribuição, do que da francesa. No apogeu de sua carreira foi o escultor mais procurado pela elite eclesiástica romana, sendo louvado como um artista de gênio, mas no fim da vida, por vários motivos, teve de procurar outros mercados. Deixou algumas peças no norte da Itália e na França, todas também de qualidade. Hoje é tido como o principal nome da escultura barroca italiana das primeiras décadas do século XVIII.[2][3][4]

  1. Ladvocat, Jean-Baptiste. Dictionnaire historique portatif. Basle: Jean-Jacques Schorndorff, 1758. Volume 2, p. 32
  2. a b Enggass, Robert & Brown, Jonathan. Italian and Spanish art, 1600-1750: sources and documents. Northwestern University Press, 1992. p. 59
  3. Levey, Michael. Pintura e escultura na França: 1700-1789. Cosac Naify Edições, 1998. p. 82
  4. Barber, John. The road from Eden: studies in Christianity and culture. Academica Press, LLC, 2008. p. 295

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